
Muito tempo se passa em salas de espera nos hospitais. Felizmente, as pequenas coisas ajudam a entreter...duas pequenas histórinhas da espera de hoje:
Estou eu e uma dúzia de outras pessoas num corredor com cadeiras, a que convenientemente chamam sala de espera. Chega uma senhora com cerca de 60 anos e senta-se ao lado de uma outra de idade semelhante. Como habitual nestas situações começaram no habitual concurso "Quem Está Mais Doente!". A luta é feroz e acaba inevitavelmente no 'temos que ir de qualquer maneira qualquer dia...'. Agora que são praticamente amigas, passam a conversa mais banal. Quando uma delas se queixa que já não come há 5 horas por causa do jejum, a outra fica muito preocupada porque acabou de almoçar e ninguém a tinha avisado. A senhora fica inquieta durante uns 10 minutos, altura em que aparece uma enfermeira com um envelope e diz: "estão aqui os seus exames...já pode ir embora." ... a senhora só tinha vindo para levantar exames...
Entretanto a sua "amiga" fica sozinha. Retira do seu saco o belo do corta unhas. Ouve-se os típicos estalinhos acompanhados de estranhos objectos que atravessam o espaço aéreo da "sala".
O que se passa com a mania do corta unhas? Já acho estranho o facto de alguém se sentir assim tão à vontade, mas sair de casa e pensar: "deixa-me lá levar o corta-unhas que se tiver um tempinho livre....". Será que também traz cotonetes no saco?
3 comentários:
Mas não é tudo "mau"... Ainda há "pacientes" que aproveitam o tempo "partihar com os seus"...e de forma tão "animadora"... Parabéns Ricardo!... Vai valer a pena esperar!
E a minha história da recruta em Mafra (Janeiro de 1968)?!
"O nosso cadete tem de ir, amanhã às 6h (numa Berliett aberta)a uma consulta de oftalmologia ao Hospital da Estrela"... Como resultado de não ter conseguido ler as letras das duas últimas linhas da "placa oftalmológica"(teste habitual).
Na Estrela... li tudo, sem dificuldade... " E o que é que veio cá fazer...afinal o nosso cadete vê bem!?"
Respondi: "penso que é uma questão de contraste... a lâmpada do aparelho de Mafra estava fundida e a daqui não"
... "Vá-se lá embora!" ...
E só comecei a usar óculos aos 55 anos(?)... e só porque os "braços eram curtos".
Até já Ricarfdo...
Um abração para os eventuais "leitores"
Amândio
O Amândio ainda vai tendo histórias inéditas que os filhos não conhecem...e o Ricardo vai amealhando novas para contar em breve ao seu Xavier. Um abraço, como diria o outro, em geral para os dois e em particular para todos....
Oi ric!
viemos ao blog quase sem esperança de haver um novo post e eis que... bela surpresa! ainda nos rimos!!! :D
força aí!
já agora podias trazer um dos objectos voadores para casa como recordação, depois tiravas uma foto e metias no blog! era bonito.. ou então não....
ass.:
giii e jorge
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